Restos de uma visão apaixonante - Gabi

Casos há em que se olha para um clube apenas como uma equipa de futebol. Outros reconhecem a importância de instituições que juntam em redor de si mesmas uma extensa paleta de sentimentos. Gabriel Fernández Arenas nasceu em Madrid a 10 de julho de 1983 e cresceu com uma bola nos pés. A certa altura da sua infância, o pai criou, para ele e para os amigos, uma equipa de futebol que o levaria, desde cedo, a carregar a braçadeira de capitão.

Feirense em busca de registo único em 12 anos

Na primeira jornada, o Feirense foi ao Estoril vencer por 0-2

A temporada que agora se inicia traz grandes desafios para o Clube Desportivo Feirense. Com os seus 98 anos de história, o clube recém-promovido à Primeira Liga vai disputar a competição pela quinta vez, com um objetivo claro e não alcançado nas quatro presenças anteriores - o de garantir a manutenção no principal escalão do futebol português.

O mágico de Klopp

Philippe Coutinho na vitória do Liverpool sobre o Arsenal (3-4)

Para o Liverpool Football Club, a Premier League que arrancou no fim de semana passado teve início semelhante à edição que a antecedeu. Não pelo número de golos, exibição ou adversário, mas sim pelo destaque de Philippe Coutinho, o Little Magician de Anfield Road. A cumprir a sua quinta temporada na equipa, o brasileiro é a estrela maior da companhia e, aos 24 anos, mantém a capacidade de desequilíbrio que, muito antes de ter chamado a atenção do Inter de Milão, fez com que o Vasco da Gama o passasse, aos 11 anos de idade, para os relvados. Na bagagem, já levava cinco anos de futsal e a tão preciosa qualidade em espaços curtos, que tão útil lhe seria no futebol.

A noite (quase) histórica de Marselha

Fernando Chalana, a estrela da equipa de 84

A história passa-se em Marselha, mas precisa de ser contextualizada. Corria o verão de 1984 e Portugal estava na fase final de uma grande competição de futebol pela primeira vez em 18 anos. Isto quer dizer que a equipa das quinas não chegava tão longe em Europeus e Mundiais desde o longínquo Inglaterra'66. França acolhia o regresso da seleção nacional e, após fazer quatro pontos num grupo com Espanha, Alemanha e Roménia (na altura, uma vitória valia apenas dois), o segundo lugar no grupo ditava que o adversário nas meias-finais era a equipa da casa.

Provavelmente, a geração mais azarada de sempre

Talvez seja esta a geração mais azarada de sempre. Do futebol argentino, muito provavelmente o será. A Albiceleste de Messi, Mascerano, Di María e Higuaín voltou a perder uma final da Copa América na última madrugada, tornando a cair nas grandes penalidades. Já lá vamos.

A mais bela época do palco onde Portugal fez cair a Croácia

Que belo fim de século

Passou um dia desde a heróica passagem da seleção portuguesa aos quartos de final do Euro 2016. Para a Croácia, foi fatal a transição ofensiva conduzida pelos pés de Renato Sanches e que, após duas assistências meio que involuntárias, terminou na cabeça de Ricardo Quaresma, encostando este de forma triunfal para as redes de Subasic. Mas não é apenas a seleção croata que fica pelo caminho. Este foi também o fim do Campeonato da Europa para o Stade Bollaert-Delelis, que muito encanta pela sua arquitetura a fazer lembrar um futebol que não o de hoje, envolto noutro romantismo. Construído na longínqua década de 30 do século passado, já foi responsável pela participação de Lens em três competições internacionais de seleções - os Europeus de 84 e 2016 e o Mundial de 98 (duas ganhas pela França e uma que pode ir pelo mesmo caminho). O momento mais alto da sua história (e da cidade de aproximadamente 36 000 habitantes, no que toca ao futebol) não teve, ainda assim, seleções pelo meio.

Os sem cromo do Euro - Renato Sanches #6

A equipa das quinas não escapa aos sem cromo do Euro. O médio Renato Sanches, cujo cromo já marca o Bayern, destino da próxima temporada, destacou-se em 2015/2016 com a camisola do SL Benfica, clube onde foi formado e para o qual contribuiu decisivamente na conquista do tricampeonato português. Jovem, um dos três jogadores com 18 anos em França, Renato tem caraterísticas bastante diferentes de qualquer outro médio português - a sua capacidade de transporte de bola já é bastante desenvolvida e, em velocidade, com o apoio precioso do seu físico, quebra linhas adversárias com grande facilidade.